Preparei um texto incrível [modestia à parte!] pra postar hoje, mas deixei ele guardadinho... posto ainda essa semana!
No meu primeiro post [da volta] eu comentei que esse blog seria algo bem pessoal, que iria servir a mim mesma, mas eu to gostando muito do fato de algumas pessoas virem aqui. Devo admiti que esse blog servirá muito mais do que um passatempo, servirá [e já está servindo] como um confessionário, onde eu posso falar tudo, pra quem eu quiser [afinal, como dito em um comentário passado, esse blog é diretíssimo] e, principalmente, falar o que não tenho coragem [covarde como só eu sei ser] ou o que eu não tive oportunidade.
Resumidamente, essa semana que se encerrou foi bem bacana... na quarta e na quinta fui às monografias de duas amigas, Glória e Rosa [na foto comigo], aliás... se eu não morri do coração, eu não morro mais. Fazia tempo que não chorava como chorei na monografia de Glória [lindo tudo que ela disse! Sou sim, parte de sua família!] e na Rosa [que quase me mata do coração, de tanta confusão! Faz parte do show de Rosa Amélia, matar meio mundo do coração]. Ainda na quinta fui ao cinema e na sexta também. Alias assisti dois filmes muito bons, se puderem eu recomendo: Esquadrão Classe A e Plano B.
Fui ver o jogo [pior jogo] do Brasil lá no Frugale [que saiu da minha lista de ‘Restaurantes de São Luis que devo conhecer’ e foi para ‘Restaurantes de São Luis queridinhos’, sim, faço lista pra tudo... pra tuuudo mesmo, mas isso é uma outra história], depois fui pra casa de Amanda [só pra dormir! Fiz isso a tarde inteira lá ]e a noite ver o Plano B.
No sábado, passei o dia inteiro dentro de casa, apesar do sol perfeito que estava [ódio!], de noite fui jantar com a família [sushi!], depois ao supermercado, loquei um filminho [Operação Valquíria, dormi na metade, mas parece ser muito bom! Vou ver hoje e depois comento aqui].
No domingo, acordei com mamãe de biquíni, prontinha pra ir a praia...foi só o tempo de eu tomar banho e café da manhã. A praia tava do jeito que eu gosto, um sol que bronzeou até meu pensamento... na volta almoçamos e eu dormi o resto do domingo... até queria ir a um arraial, dar uma voltinha, mas acabei ficando em casa mesmo, sozinha!
Na segunda fui ver o jogo na casa de amigos e depois fui pra um arraial.
Voltando ao filme, o Plano B... simplesmente MINHA CARA. A garota do filme [Jeniffer Lopez] tem todas as minhas características e o que aconteceu com ela é exatamente o que eu ando fazendo comigo: Criando motivos para afastar uma pessoa que gosta tanto de mim, por puro medo de sofrer.
Pra vocês entenderem um pouco, me deixem explicar basicamente o filme. A Zoe [Jeniffer Lopez], uma mulher bem sucedida, que largou um bom emprego para fazer o que gosta [tem um pet shop], resolve que é hora de ser mãe. Só que existe um pequeno detalhe : ela é totalmente desiludida no amor, não tem namorado, e aliás, nem quer!
É aí que ela resolve fazer uma inseminação, que de primeira dá certo! Só que, Murphy [que tem um ódio mortal por mim] prega uma peça nela... ela conhece O CARA, que fica louquinho por ela... aíííí o filme começa rolar, naquela confusão do “fica-não-fica” com a mulher grávida de outro. Não vou contar o final que é sacanagem... vou focar na Zoe, mulher teimosa, incompreensível e muuuuuuuito covarde [alguma semelhança? TODA!] que briga com ela mesma contra seus sentimentos e tenta afastar de todas as formas o cara dos seus sonhos. Ele poderia fazer o que fosse... mas se ele falasse ou fizesse algo mínimo, mas que não fosse do agrado dela, ela jogava tudo por ar, desistia... Bom, é exatamente isso que ando vivendo.
Já ouvi muito por aí pessoas falando que eu não gosto dele, ou que eu estou enrolando-o, que eu não deixo de mão o passado... mas não, eu consigo compreender perfeitamente a Zoe, porque não é isso... é MEDO... medo de amar, medo de sofrer, medo de se decepcionar... mais uma vez. Sim, mais uma vez, porque não existe aquele que tem esse medo, sem que não tivesse sofrido anteriormente.
Por mais que a ferida tenha sido curada, a marca fica... e quando a gente se machuca, o medo de acontecer isso de novo é inevitável. Eu não tenho esse controle. Eu não consigo falar “Vamos tentar...” [que tal, “Não vou consegui...” ?].
Eu sei que eu posso estar perdendo uma grande chance de ser feliz, quem sabe posso estar perdendo o amor da minha vida [99,9% de certeza] , que por sinal, está sendo tão paciente, tão compreensível e luta todos os dias [como no filme], em me convencer do contrário.
Toda essa situação não me sai da cabeça. Não é o fato de não confiar nele. Confio, MUITO...de olhos fechados. O problema todo é comigo. Eu simplesmente faço de tudo para afastá-lo e muitas vezes [todas as vezes] até procuro motivos que não existem [não mais] para dar um chega pra lá nele. Mas não é para convencê-lo [Deus, que ele não desista!] e sim, me convencer, que não dá mais.
Aí eu vejo tudo o que ele faz, tudo o que ele diz... o medo do que pode ser no futuro me consome. O medo de perdê-lo, o medo de sofrer, o medo de não ser o tão sonhado conto de fadas... O medo de um dia, meu mundo cair... como dói!
Sumir [como dito no post passado] seria a melhor opção? E se caso eu for embora e todo esse sentimento for de mala e cuia junto comigo?
Como boa covarde que sou [e não tenho vergonha de dizer isso], essa seria uma boa opção... mas seria fácil?
Uma vez ouvi de uma pessoa a seguinte pergunta : “Você prefere fazer o certo ou o fácil?”
Mas o que seria certo? Voltar pra ELE?
Porque de fato, não é a mais fácil...
Fiquem com Deus!
Obs.: Obrigada pelos comentários. Guga, muito obrigada pelo convite [é que fui chamada pra escrever algumas coisas pra revista Deluxe, TÁ MEU BEM?], adoraria poder contribuir!